Não é segredo algum que a indústria da moda é uma das mais poluentes do mundo. A produção do algodão e o processo de tinturaria, por exemplo, ainda são responsáveis por problemas ambientais e de saúde. Mas, o setor também conta com a força de nichos menores, compostos por estilistas e designers que utilizam métodos de trabalho artesanais e desenvolvem peças em pequena escala, cada vez mais de maneira ecologicamente amigável.
Por retratarem essa tendência, Aidana Baldassarre, designer argentina, e Caitlin Margaret Kelly, fotógrafa norte-americana, ganharam espaço na mídia após lançarem o livro de fotografias “Avantgarb(age)”. O livro mostra criações de roupas confeccionadas com resíduos reutilizados, feitas pela designer, e fotografadas por Caitlin. Foram usados na produção: embalagens PET, câmaras de bicicletas, plástico e embalagens TetraPack .
O segmento da moda sustentável vem ganhando simpatizantes que deixam o preconceito quanto à perda de “glamour”, e investem em peças “verdes”. Matéria-prima orgânica, especialmente o algodão, e resíduos sólidos, são materiais recorrentes nesta nova maneira de fabricação de roupas.
A moda tem como principal papel refletir e registrar seu tempo, e as práticas sustentáveis vem sendo adotadas há um bom tempo em diversos setores da sociedade. Através da coleção coletiva “A Sustentável leveza de ser consciente”, as alunas pretendem confirmar essa tendência e atrair os poucos que ainda não aderiram ao estilo de vida sustentável.
Cleide | Gabriela | Selma | Mayara | Yonara |
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